Autora: Julianna
Rioderguz
Editora:
Young Editorial
Ano: 2017
Páginas: 316
Sinopse:
Belina vê sua vida virar do avesso ao presenciar um suicídio. Frio, rápido e sem explicação. Uma jovem se joga do topo de um prédio, tendo seu corpo perfurado pelos cacos de vidro da calçada. Ninguém entende como uma jovem no auge de sua vida era capaz de cometer o ato. Mas o que aparentava ser um mero suicídio, se revelou maior do que isso. Belina se vê diante de um assassino de força sobre-humana, capaz de levar a mente de suas jovens vítimas à loucura, torturando-as profundamente em sua psique. Agora, ela deverá correr contra o tempo para descobrir como parar o temeroso assassino e seu cão maldito, antes que seja tarde.
Preparem-se
para uma obra arrepiante recheada de mistério, suspense e uma boa dose de
sobrenatural. A história de Juliana Rioderguz foi inspirada em um sonho da autora, que não custou a ser transformado em conto. Tempos depois, já no Wattpad, a narrativa cresceu
e se tornou o livro que eu vos apresento hoje.
A história começa
quando uma jovem garota que teria toda a vida pela frente resolve se jogar do
alto de um prédio sob os olhares atentos dos espectadores deste espetáculo de
horror.
Nós olhamos
o título do livro Não foi suicídio, logicamente deduzimos que a menina foi
vítima de um assassinato. Mortes essas que se repetirão ao longo da narrativa.
Entre todos
os espectadores havia a entediada funcionaria de uma grande empresa Belina
Columbari. A jovem foi a única que avistou uma misteriosa sombra robusta atrás
da menina que havia se jogado do edifício. Seria esse o suposto assassino?
Se não
bastasse ter presenciado um “suicídio”, justamente na hora da tragédia eis que
surge um misterioso jornal noticiando o ocorrido. Um periódico noticiava um
fato que havia acabado de acontecer com a data do dia seguinte? Suspeito, não?
Não vou contar o restante da história, pois
não quero estragar a surpresa do leitor. Para quem gosta de ser surpreendido como a apaixonada
leitora de suspense que vos escreve, Não foi suicídio é um prato cheio.
Com uma
leitura fluída, narrativa arrepiante e terror psicológico como ingrediente
extra, Julianna consegue colocar os leitores dentro do livro e provocar em nós todas as sensações da jovem Belina como
medo, náuseas e tensão.
Os diálogos são
bem construídos e o texto bastante refinado. Não foi suicídio prende o leitor
do início ao fim, avido por descobrir os desdobramentos desta surpreendente
história.
Não esperem
um final convencional. Vocês terão uma bela surpresa!
ANA CLÁUDIA ESQUIÁVO É JORNALISTA E ESCRITORA
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