Sei que estou mega atrasada, mas peço mil desculpas, havia
prometido anteriormente na fan page algumas considerações a respeito da
adaptação ‘A Culpa é das Estrelas’, bom, antes tarde do que nunca aqui estou eu...
A Culpa é das Estrelas
A Culpa é das Estrelas
Dirigido por: Josh Boone
Estudio: Fox Film do Brasil
Ano: 2014
Adaptado
de: A culpa é das estrelas [John Green]
Elenco: Ansel Elgort, Shailene Woodley, David Whalen, Laura Dern, Milica
Govich, Nat Wolff, Sam Trammell, Willem Dafoe
Sinopse: Diagnosticada com câncer, Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) se mantém viva graças a uma droga experimental. Após passar anos lutando com a doença, a jovem é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio e logo conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que vai mudar completamente a sua vida. Filmow
No
último dia 11 fui conferir uma das adaptação mais esperadas do ano, a obra mais
aclamada entre os jovens na atualidade, o sucesso do carismático autor John
Green, e digo tranquilamente que sai da sala do cinema muito feliz com o
resultado, feliz em partes, pois sai mesmo com a cara inchada de tanto chorar.
Uma
história doce, agradável e profundamente triste...
A relação entre Hazel e Gus é muito natural, eles se conhecem em um grupo de apoio à crianças com câncer, Gus vai a pedido do amigo Issac, que teve um câncer ocular, já perdeu um olho e está com uma nova cirurgia marcada para a retirada do outro, ou seja, ele ficará cego. De imediato Hazel atrai a atenção da Augustus e daí por diante vivem uma linda história iniciada de forma inocente, pelo menos por parte de Hazel. Eles passam a conviver um com o outro, se ajudando e apoiando, eles se entendem de uma forma única.
A relação entre Hazel e Gus é muito natural, eles se conhecem em um grupo de apoio à crianças com câncer, Gus vai a pedido do amigo Issac, que teve um câncer ocular, já perdeu um olho e está com uma nova cirurgia marcada para a retirada do outro, ou seja, ele ficará cego. De imediato Hazel atrai a atenção da Augustus e daí por diante vivem uma linda história iniciada de forma inocente, pelo menos por parte de Hazel. Eles passam a conviver um com o outro, se ajudando e apoiando, eles se entendem de uma forma única.
Muitos
podem pensar que a temática central é o câncer, comum entre as duas
personagens, mas não, o filme está envolto à relação existencial do casal, a
luta pelos seus ideais, as curiosidades e aflições de Hazel, que busca
desesperadamente pelo verdadeiro final da história do seu livro
preferido, o que terá acontecido com a mãe da garota e as demais personagens do
livro após sua morte?
Ela busca por respostas a fim de um consolo, de que seus
pais terão uma vida quando ela também partir levada pela doença. Augustus no
entanto procura desesperadamente desvencilhar de seu maior medo, o medo ser
esquecido, ele mostra confiança com toda sua marra de garoto rebelde, mas esconde
suas ansiedades e anseios com a passagem do tempo e o medo da morte.
Quanto
às personagens, para mim ficou bem claro porque John optou por Ansel Elgort para
interpretar Augustus Waters, adorei sua atuação, super fofo, quem não chorou
com ele certamente está mentindo. Gostei muito do casal central, Ansel
arrebentou e Shailene não ficou atrás (gostei mais dela como
Hazel do que como Tris, de Divergente).
Outro ator que ganhou minha
admiração e respeito foi Nat Wolff, nosso querido Issac, adorei sua atuação, já
havia visto outros trabalhos do ator, em ‘Stuck
in love’ ele está simplesmente sensacional, tem carisma pra dar e vender e
espero que continue assim, com uma carreira promissora, já escalado para o
elenco de ‘Cidades de Papel’, o próximo livro de John Green a ser adaptado para
o cinema.
A adaptação não deixou
nada a desejar, quanto ao quesito “fidelidade à obra” foi o que mais me surpreendeu,
esperava um enredo repleto de mudanças, corrido, sedento pela inclusão de
inúmeras reviravoltas, como observamos em muitas adaptações atualmente, mas
isso não aconteceu, ADOREI!
Acho que isso se deve a
constante participação de John Green nas gravações, os autores deveriam seguir
seu exemplo e acompanhar de perto o que os diretores fazem ao transportarem suas
histórias das páginas dos livros para as telas dos cinemas, e assim teríamos
menos decepções.
As principais citações do livro eram realmente de
emocionar...
“Nos dias mais sombrios, o Senhor coloca as melhores pessoas
na sua vida.”
“- Esse é o problema da dor... Ela precisa ser sentida.”
“Me apaixonei do mesmo jeito que alguém cai no sono:
gradativamente e de repente, de uma hora para outra.”
“- Estou apaixonado por você e não quero me negar o simples
prazer de compartilhar algo verdadeiro. Estou apaixonado por você, e sei que o
amor é apenas um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que
estamos todos condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizemos
voltará ao pó, e sei que o sol vai engolir a única Terra que podemos chamar de
nossa, e eu estou apaixonado por você.”
"- O mundo não é uma fábrica de realização de
desejos."
“...Não posso falar da nossa história de amor, então vou
falar de matemática. Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa:
existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o
0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior
entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que
outros. Um escritor de quem costumávamos gostar nos ensinou isso. Há dias,
muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado.
Queria mais números do que provavelmente vou ter, e, por Deus, queria mais números
para o Augustus Waters do que os que ele teve. Mas, Gus, meu amor, você não
imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não o
trocaria por nada nesse mundo. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos
dias numerados, e sou muito grata por isso."
...só fiquei triste com uma coisa, a minha citação preferida não apareceu:
"- Eu te amo no presente do indicativo"
Gostaria de poder dizer mais a respeito, mas a maioria das pessoas
não costumam gostar de spoilers, então é melhor eu ficar por aqui.
Como últimas palavras sugiro que você vá até o cinema mais
próximo e confira por si só, mais ainda, sugiro que você leia a obra original,
pois os livros são sempre melhores (na minha opinião). Ninguém pode imaginar
por você, e isso é o que torna a leitura mais fantástica e maravilhosa, seu
ponto de vista é único. Mas prepare-se, tenha sempre um lenço ao lado!
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