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Resenha: A Sala dos Répteis - Desventuras em Série (Livro 2)

Autor: Lemony Snicket
Editora: Companhia das Letras
Ano: 2001
Páginas: 184
Tradutor: Carlos Sussekind

SINOPSE
"Lemony Snicket é um autor que não pode ser acusado de falta de franqueza. Sabe que nem todo mundo suporta as tristezas que ele conta e por isso - para que depois ninguém reclame - faz questão de avisar: "Se você esperava encontrar uma história tranqüila e alegre, lamento dizer que escolheu o livro errado. A história pode parecer animadora no início, quando os meninos Baudelaire passam o tempo em companhia de alguns répteis interessantes e de um tio alto-astral, mas não se deixem enganar...".
Os Baudelaire têm mesmo uma incrível má sorte, mas pode-se afirmar que a vida deles seria bem mais fácil se não tivessem de enfrentar o tempo todo as armadilhas de seu arquiinimigo: o conde Olaf, um homem revoltante, gosmento e pérfido. Em Mau Começo ele deu uma pequena amostra do que é capaz de fazer para infernizar a vida de Violet, Klaus e Sunny Baudelaire - e aqui as coisas só pioram."

    Neste segundo livro da série o autor continua a narrativa das desventuras vividas pelos três órfãos Baudelaire, Violet, Klaus e Sunny.

   Após desmascararem o terrível plano do repulsivo conde Olaf, as crianças Baudelaire se vêem novamente entregues ao seu destino em busca de um novo tutor. 


  Seguindo para um refúgio no campo aos cuidados do herpetologista tio Monty as crianças passam momentos agradáveis fazendo o que melhor sabem e lhes interessa, inventar, ler e morder. Tudo parece muito feliz e maravilhoso, mas como por ironia do destino, que no caso dos órfãos Baudelaire, quer dizer, desgraça e sofrimento, um antigo inimigo ressurge para apavorar as crianças em busca da fortuna deixada a eles como herança.

  Serpentes, assassinatos, acidente de caro, uma suposta viagem, novos desafios e um sequestrador mercenário, são apenas algumas das aventuras e anseios vividos pelos órfãos Baudelaire neste segundo exemplar de série.


   Lemony me conquistou pra valer com seu jeito único de narrar, tem um diálogo direto com o leitor e cria inúmeras expectativas e no mesmo instante as desfaz. Lemony foge totalmente dos clichês onde os bonzinhos sempre vencem e o vilão tem um fim trágico e merecido. Seu humor sádico é impressionante e eu até me pergunto se é realmente um livro do gênero  infantil.



  Vale a pena conferir, a menos que você deseje ler um livro de contos de fadas que tudo acaba com o "Felizes para sempre".




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